A chegada em Bancoc foi tranqüila depois de uma noite dormida no trem. O taxista nos deixou do outro lado da avenida e tivemos que caminhar, ou melhor nos arrastar com nossa bagagem até o hotel. Foi aí que caiu uma das rodinhas da mala fuleira...
Nossa estada na capital tailandesa não foi dedicada ao turismo, mas à bureocracia. Fomos à embaixada brasileira fazer um passaporte novo pra Mel, pois apesar do anterior ter pouco mais de um ano já não tinha mais páginas em branco. Viver na fronteira é assim! Além disso tive que reconhecer firma em vários documentos e auitenticar várias cópias para que nossa mudança chegue no Brasil e até nós. Melhor nem pensar na fortuna que gastamos com essas coisas...
Ainda tivemos que comprar uma nova passagem para o Vietnã e mandar os documentos referidos mais os presentes de última hora pelo correio para o Brasil. Fomos também ao escritório regional do WFP para devolver meu Laissez-passer (passaporte diplomático).
Ao menos aproveitamos (ou melhor, a Mel aproveitou) para passear pelos shoppings, que aqui é como farmácia no Brasil: tem um por esquina, às vezes até mais! Fomos também ao cinema, que independente do filme é sempre uma experiência interessante, pois após os traillers, antes do filme iniciar, todos se levantam enquanto aparecem umas fotos do rei no telão! Vai entender essas monarquias...
Uma outra coisa que me chama a atenção por aqui, é que assim como as praias na Itália as calçadas tailandesas não são propriamente públicas, pois além dos camelôs há todo tipo de comércio, inclusive bares! E como chove bastante, caminhar pelas calçadas de guarda-chuva aberto é impraticável.
Mesmo tendo saído do Laos ainda não sentimos que a aventura asiática tenha se iniciado ainda, pois já estivemos em Bancoc várias vezes nessa ano que passou.
Além da burocracia outro fator que impediu maiores aventuras por aqui foi nosso estado de saúde. Antes mesmo de sair do Laos eu peguei uma sinusite braba (como se a correria final não fosse suficiente!) que passou para a Mel assim que chegamos em Bancoc.
Mas agora estamos praticamente novos em folha e a caminho do aeroporto. Mas isso conto no próximo capítulo, já no Vietnã!