A saída de Vientiane, Laos foi uma verdadeira maratona. A maior dor de cabeça foram os preparativos para mandar nossas coisas pra Porto Alegre. Até que o empacotamento foi tranqüilo, menos de 2 horas, 10 caixas e 6 malas (foto). O problema é que já estávamos prontos para ir pro Vietnã quando nos disseram que precisaríamos de uns papéis na embaixada brasileira. A mais próxima de nós é em Bancoc, Tailândia! Cancelamos a passagem, atrevessamos a fronteira um última vez e, pela terceira vez, pegamos o trem noturno de Nong Khai para Bancoc. Não que isso seja um problema, pois o trem é súper limpo, seguro e confortável, e Bancoc é sempre agradável.
Outra coisa que só se resolveu no último minuto foram os vistos para o Japão. Uns dias antes de sairmos do Laos resolvemos verificar as consições para obtenção de tal visto. Para nossa surpresa parecia ser impossível darem visto para um brasileiro desempregado! Como se isso fosse evitar as levas de ilegais trabalhando no Japão. ..Mas não desistimos facilmente: contactei minha amiga japa e em poucos dias ela me mandou pelo correio um itinerário (fictício) pelo Japão, uma carta me convidando para visitá-la e se responsabilisando pelos meus atos no país do sol nascente, entre outros documentos em japonês. Precisamos também de reservas (fictícias) de avião e de uma foto com nossas amigas japas! A correria foi grande, mas há algumas horas de deixar o Laos descobrimos que valera a pena: conseguimos os vistos!
Outro probleminha: a mala que comprei por 7 dólares no mercado chinês no norte do Laos se abriu antes mesmo de sairmos de casa! Fecho vagabundo. Sem contar que ao chegar em Bancoc, a caminho do hotel, caiu uma das rodinhas. Mas isso já é história pra o próximo capítulo...