O caminho de Hoi An a Hué é muito bonito, pois passa por montanhas, lagos e o mar.
Hoje uma cidade de 290 mil habitantes, Hué foi a capital do sul do Vietnã a partir de 1744, e o que restou desse período a tornou um patrimônio da humanidade.
Infelizmente a cidade estava no caminho do furacão que veio das Filipinas, então o tempo estava bem feio e decidimos ir embora no dia seguinte a nossa chegada, mesmo dia em que o furacão passaria por ali...
Por esse motivo não fizemos o passeio de barco pelo Rio Perfume para visitar as tumbas imperiais. Talvez tenha sido até melhor assim, pois muitos dizem que elas não valem os mais de 3 dólares que se paga em cada uma. Alugamos bicicletas e, debaixo de chuva, fomos visitar a cidadela, construção iniciada em 1804. Infelizmente os museus estavam fechados (por causa do eminente furacão), não tanto pelo que eles têm dentro mas pelos prédios históricos que os abrigam. Ao se passar por um dos quatro portões fortificados que dão acesso ao “Imperial Enclosure”, uma cidadela dentro da cidadela, entra-se em um outro mundo: é como se estivéssemos num set de filmagem de um filme chinês.
Muita coisa foi destruída durante a guerra, mas o que sobrou e o que foi reconstruído são encantadores. Ficamos só imaginando como não deve ser visitar esse lugar com um pouco de sol...
Queríamos sair da cidade de trem, mas não havia mais passagem, pois quem podia também queria fugir do furacão. Os altos falantes pela cidade anunciavam algo referente ao furacão de tempo em tempo. Vimos bandeiras e outras coisas que voariam longe serem recolhidas. Até mesmo na cidadela estavam colocando colunas extras de madeira para que os prédios históricos não fossem destruídos, coisa que já acontecera em furacões anteriores. Ou seja, uma cidade se preparando para receber um convidado não desejado. Até poderia ser um espetáculo interessante, mas compramos passagens de ônibibus e nos mandamos!
