Da praia (Mui Ne) para a serra (Da Lat).
Foi muito bom sentir um friozinho novamente após um ano no Laos!
Da Lat já foi chamada de Petit Paris e tem inclusive uma réplica da Torre Eiffel. Hoje é uma cidade de 130 mil habitantes e um dos lugares preferidos para a lua-de-mel dos vietnamitas.
Um acordo tácito entre as partes envolvidas livrou Da Lat da destruição da guerra.
O problema é que tudo que tem para se ver está bem distante, então se depende das agências de turismo, que capricham no preço.
O melhor do nosso passio em Da Lat foi a primeira coisa que visitamos: a Pagoda Trúc Laim, que fica no alto de uma montanha, de onde se tem vistas incréiveis das montanhas e do lago (ver foto). A pagoda em si também é muito interessante, com jardins muito bem cuidados.
Dali pegamos o teleférico para ver a cidade do alto. A Mel morreu de medo mas curtiu bastante. Lá de cima se vê as inúmeras plantações de Da Lat (ver foto). Além dos vegetais e frutas, Da Lat também produz bastante café (ver foto). Afinal, o Vietnã é o segundo maior exportador de café depois do Brasil.
A visita ao Palácio de Verão do Bao Dai foi meio decepcionante, pois se trata de um casarão dos anos 30, com uma decoração de gosto duvidoso. Sem contar que o guia nem queria nos levar lá, pois Bao Dai, o último imperador do Vietnã, é visto pelos vietnamistas como um vendido que entregou o país aos franceses e aos americanos. O mais interessante ali foi poder tirar fotos com as roupas imperiais... (ver foto)
Casa Maluca: o nome diz tudo. São dois prédios mucho locos, a la Alice no Pais das Maravilhas. Nem tem como descrever, só vedno as fotos. A casa serve também de hotel, mas os quartos são tão malucos, com cheiro de mofo e camas desconfortáveis, que eu duvido que alguém se hospede ali...
A pessoa que contruiu a casa, ou melhor, está construindo, pois é uma obra em construção (!), morou por 14 anos em Moscou, onde fez seu Doutorado em Arquitetura. Ela mora na casa! Enquanto visitávamos o lugar nos deparamos com essa pessoa estranhíssima. Eu perguntei pra essa pessoa se ela era a artista. Dito e feito: a própria! Pessoa tão maluca quanto a casa, dava até medo!
