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Galegos por aí

Austrália: longe dos crocodilos.

AUSTRALIA | Sunday, 20 April 2014 | Views [1569]

Rex, o terrível.

Rex, o terrível.

Não, definitivamente não queríamos nos arriscar com os crocodilos, então decidimos ficar só nas grandes cidades da Austrália: Melbourne e Sydney. Já havíamos viajado bastante pela Nova Zelândia, e preferimos respirar um pouco dos ares das metrópoles.

A primeira boa nova foi que definitivamente pude compreender muito bem os australianos, apesar do sotaque complicado deles. Ou eles mudaram, ou eu!

Talvez pela distância, talvez por ser um continente com somente 2 países, eu pensava haver muita semelhança entre os dois, mas não há. Na Austrália voltamos ao apelo da moda e das marcas. Mulheres mais bem vestidas, muito salto alto e maquiagem, coisas que não via muito na NZ. Muito mais orientais, talvez 50% da população. As lojas de equipamentos esportivos são poucas, embora bem supridas. E não há como negar: o esporte nacional é o surfe. Não sei se ensinam na escola, como vimos em algumas cidades da Nova Zelândia, mas as praias estão cheias deles, que tem preferência absoluta sobre os banhistas, e que tem que se contentar com o canto das praias. Todos, entretanto, têm o apoio de um monte de salva-vidas, que assim como vimos na Índia, fazem um trabalho preventivo admirável. Estão por todo lado, de olho em cada banhista ou surfista, delimitando áreas perigosas e  convidando banhistas para áreas de menor risco, com muitas pranchas e barcos de salvamento.

Por outro lado, há piscinas construídas nas pedras, com água do mar, e sem agressão visual em quase todas as praias, para o deleite de quem quer nadar com tranquilidade, longe das ondas, tubarões e crocodilos.

Sim, aqui está cheio deles. Tivemos a oportunidade de ver bem de pertinho o maior crocodilo já capturado aqui, um tal de Rex, um gigante que literalmente comeu as duas fêmeas que  colocaram para fazer companhia.

E vimos também os fofos dos kualas e cangurus no seu habitat natural, quando viajamos pela Great Ocean Road. Essa estrada sinosa margeia o mar e tem belíssimos visuais. Fomos numa van com um australiano super divertido, e assim o galego também pode admirar a estrada.

Em ambas as cidades visitamos diversos museus de arte, a maioria com entrada gratuita e todos com área de educação e entretenimento para crianças. Achei interessante ver em Melbourne obras de arte com comentários dirigidos a elas. Aqui museu também é lugar para se levar as crianças.

E depois de ter visto tantas belezas naturais, pudemos ver algumas maravilhas criadas pelos homens. Dentre elas o ícone da Austrália, a Opera House. Tchan, Tchan , Tchan, Tchannnnn!

Ué?! Mas a cobertura do teto não é branca? É não é um só prédio? E que material é esse que usaram na cobertura? Confesso: fiquei decepcionada a princípio. A Opera House é bege (e não é porque está suja). São 3 prédios separados, que olhando de longe parece um só, mas de perto me pareceu pouco harmônico, como se estivesse faltando um, ou se não tivessem distribuído bem o espaço entre eles. E fui conferir de perto, colocar a mão naquela cobertura que eu pensava ser de um material bem moderno, e que nada mais é que cerâmica fosca 10 x 10, igual a de qualquer cozinha. Ah, sei que é muito atrevimento da minha parte fazer críticas a uma obra tão badalada, me perdoem os arquitetos de plantão, mas foi assim que percebi!

Só que durante os dias que passamos em Sydney, passamos horas caminhando na Circular Quay onde a Opera fica. A vimos de todos os ângulos e distâncias possíveis, por dentro e por fora, e fomos nos apaixonando. O galego usou a expressão perfeita: é um prédio fotogênico. E realmente impactante. Junto com a Harbour Bridge (que também me pareceu menor que eu pensava) transformaram aquele porto num lugar sensacional, de onde mal se quer sair, e  muito badalado.

Ah, e o casal Real? Sydney estava em polvorosa com a chegada deles. Estávamos na Opera House quando de repente fecharam tudo, e éramos um dos poucos privilegiados a poder ficar ali na cerca bem pertinho de onde Willian, Kate e o bebê ‘Geoooorge’ chegariam. Só que teríamos que esperar 4 horas. Não somos tão entusiastas assim e sabe o que fizemos? Fomos embora!

Mas não adiantou nada. Horas depois, quando visitávamos o parlamento, quem chega? Sim, eles de novo! E quando estamos bem tranquilos dois dias depois em Mainly beach, a praia mais badalada de surf, quem aparece? Ah, não, fugir desse casal Real não foi fácil!

Depois de 2 semanas na Austrália seguimos rumo a Ásia outra vez. A Oceania vai deixar saudades. E acho que quero voltar para a Austrália um dia, para viajar de norte a sul como fizemos na Nova Zelândia.

 

 
 

 

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