Galegos por aí

Não há como negar: Nova Zelândia é o país dos nossos sonhos.

Além da diversidade de paisagens, lá se respira esporte o tempo todo, para todos os gostos e todas as idades. Às vezes saíamos de manhã da praia, passávamos por belas paisagens de montanha e de repente estávamos já em meio aos glaciares. Pistas de trekking e bike que no inverno são para ski e snowboard. No mar e nos rios, rafting, canoagem, muita vela, jetboats, lanchas e iates. Pouco apelo ao consumo, exceto aos equipamentos esportivos, onde vimos MUITAS lojas com tudo que há de mais top. Vinhedos, plantações de maças, peras. Pequenos quiosques nas estradas com essas frutas para vender, sem ninguém para cobrar: você pega e deposita o dinheiro no cofrinho. E muitas vinícolas e cervejarias. Bares que fecham cedo, geralmente às 10 da noite. Ótimo! De manhã está todo mundo zerado para encarar as aventuras.

Rodamos 4362 km e não vimos um único acidente nas estradas ou nas cidades. Nem uma batidinha. E viajamos por muitas estradas vicinais, cheia de curvas e a beira de penhascos. Também não vimos nenhum carro ou moto desobedecer a sinalização ou o limite de velocidade. Ou seja, não há segredo, só pessoas civilizadas obedecendo às regras.

E tem o melhor saunduíche do mundo em Queenstown: o Ferg Burger. Testado e aprovado. E vejam que não ou muito fã de sanduíche, mas esse é de matar de tão bom.

Sim, a água do mar e dos rios é gelada, e estava frio apesar de ser início de outono ainda. E está localizada numa das áreas de maior risco de terremotos do planeta. Estivemos em Christchurch, que foi bem abalada pelos terremotos de 2010 e 2011, embora já esteja em plena recuperação. Mas como não existe lugar perfeito eu diria que, melhor que isso só se nossas famílias e nossos amigos morassem aqui também!