Um pit stop no Brasil
BRAZIL | Saturday, 8 March 2014 | Views [480] | Comments [4]
Visitamos 3 cidades no interior da Índia depois que saímos do Ashram e que eu poderia resumir assim: Madurai com templos hindus gigantescos e muito loucos; Trichy onde éramos os únicos ocidentais (e onde os loucos éramos nós) e Pondicherry, uma cidade com um atraente bairro completamente francês! Entre elas muitos trajetos de ônibus e de trem, às vezes com as mochilas no colo; lugares onde falavam um inglês totalmente incompreensível para mim (em Trichy), e onde literalmente tive que desenhar; por todo lado pessoas generosas e dispostas a ajudar.
Mas como nem tudo são flores fomos surpreendidos por um problema de saúde com o galego, que veio se apresentando devagarinho e se agravando a cada dia. Apesar de contarmos com um plano de saúde top, sem absolutamente nenhuma restrição de tratamentos ou valores, tomei a difícil decisão de voltar. Sim, desistir de todos os planos de viagem e voltar. E rápido, enquanto era possível trazê-lo de volta sozinha.
Conhecemos muitas pessoas que tiveram problemas diversos durantes essas longas viagens, não só problemas de saúde, e muitas não voltaram simplesmente por não ter para onde, por não se sentirem amparadas em lugar nenhum. Graças a Deus não era nosso caso. Sabemos bem que temos porto seguro. Recebemos muito apoio e carinho das nossas famílias e amigas mais próximas.
Abrir mão do sonho de uma vida pelo outro não é um ato de coragem, é simplesmente um ato de amor. Sempre soube que nada valeria a pena sem o galego ao meu lado.
E fomos recebidos literalmente de braços abertos e flores no Rio pelo meu cunhado-irmão Luiz e minha sobrinha Patty. Minha irmã Rosangela nos aguardava com a deliciosa comida mineira em Juiz de Fora. Resgate com sucesso!
O galego recebeu tratamento adequado, com muita atenção e carinho, e se recuperou logo. Qual é o preço disso? Talvez nós brasileiros saibamos! De lambuja passamos 18 dias maravilhosos na casa deles, sem pressa, na maior mordomia. Provavelmente vai ser o melhor lugar de toda essa viagem e somos eternamente gratos a eles por isso.
Depois de sermos cuidados, chegou a hora de cuidar. Passamos 10 dias em Belo Horizonte dando atenção para minha mãe e resolvendo várias pendencias que a incomodavam. Trabalhamos com afinco e conseguimos deixá-la mais confortável, com mais paz de espírito e saúde. Quem me conhece sabe bem: daria toda a minha viagem por isso também.
E como Deus é maravilhoso, estamos novamente na estrada. Mudamos radicalmente de planos e decidimos voar para Nova Zelândia, e organizar absolutamente tudo em cima da hora. Não, não foi fácil, mas definitivamente o pit stop valeu a pena.
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