(The English version will be uploaded shortly)
Na intenção, antes da viagem, ia escrever amiúde.
Na intenção, ia falar do que me trouxe “ainda aquém da Taprobana”; do voluntariado, enquanto “consultora de impacto social”; do meu “cliente”, Learning Curve, e do extraordinário trabalho que fazem com crianças de meios menos favorecidos, propiciando-lhes - a par das competências curriculares tradicionais - competências emocionais e sociais, para que se tornem adultos mais saudáveis e capazes; do muito internacional grupo de [por coincidência, só] “miúdas” fantásticas que partilham esta experiência comigo e com outros “clientes”; das aulas de dança de Bollywood às terças-feiras; das “quartas-feiras”, em que nos juntamos para cada uma dar formação às outras num tópico do seu interesse/”domínio”; dos momentos culturais/lúdicos/educativos, habitualmente às quintas-feiras, onde tentamos viver a cidade (Hyderabad) e um pouco da Índia em geral; dos fins-de-semana em Hampi, Kerala, Auroville, Hyderabad (Holi!), e Goa - de onde vos escrevo; das experiências de dormir num comboio e num autocarro, de andar de tuk tuk, de comer com A mão direita (e só a direita), de me descalçar antes de entrar em algum lugar (incluindo igrejas católicas - cruzamento entre religião e cultura!), de dificuldades de comunicação (nos dois sentidos)...
Na intenção, era tudo isto e talvez mais.
Mas a viagem foi, é, por dentro também (e, talvez, acima de tudo).
As palavras são menos imediatas.
Talvez um dia...