18/Fevereiro:
Estou de volta a Southampton depois de mais um fim de semana sensacional em
London. Cheguei na sexta (15/02) à noite e saímos pro Café 1001 com o Alonso,
amigo mexicano da Andy. Falei com o Xena e ele também foi lá com uns amigos.
Como o bar fechava à 1:00, ficamos um bom tempo decidindo se íamos pra balada.
Acabamos desistindo de ir, mas antes de voltarmos, passamos num Mc Donalds,
onde as amigas (brasileiras que também estudam na França) da Laurinha estavam. Marcamos
com essas meninas de nos encontrarmos em Hyde
Park no sábado para um Free Tour,
mas nem elas, nem nós fomos. A gente se desencontrou e elas não estavam com
celular. Fomos, então, pra Buckingham
Palace (que era a segunda parada do Tour), mas elas num foram e a gente num
teve paciência pra esperar a troca da guarda. Daí partimos pra Hyde Park, um dos enormes parques no
meio da cidade. Tomamos um café na beira do lago (também tem seus patos como o
Ibirapuera). Seguimos pro Speaker’s
Corner, um local do parque onde qualquer um pode falar o que bem entender.
Infelizmente, num tinha ninguém se pronunciando quando passamos por lá.
Aproveitando o dia bonito que fazia (aliás, só pegamos dias com céu 100%
azul!), fomos passear por Chelsea, um bairro residencial e chique lá perto.
Compramos uns sanduíches e fizemos um pic-nic do lado (de fora) de um jardim
particular por lá. Voltamos pra casa da Andy e descobrimos (através de um guia)
o The Centrale, um restaurante
alternativo (tinha sido freqüentado pelo Sex Pistols e, dizem, até por membros
da família real). Demoramos muito pra achar a tal da rua, que ninguém sabia
onde era. Quando achamos, nos deparamos com uns tapumes. O restaurante tinha
sido fechado há um ou dois anos. Depois, nos encontramos com o Rabe (um
ex-madrich que está morando em London) e fomos a Brick Lane, bairro com boa vida noturna, e comemos uns Bagels num
lugar, que o guia também indicava. Entramos em outro bar/balada (pertinho do
Café 1001), e, convidados pelo Rabe, tomamos uns pints (chopp). No domingo,
fomos em um Beatles Tour. O nosso guia, um cara muito engraçado que falava com
uma entonação estranha e cuspindo, nos levou por alguns dos principais pontos
por onde os Beatles passaram depois que mudaram (de Liverpool) pra London.
Fomos à MPL (produtora do Paul McCartney), Carnaby Street (rua famosa por
lançar tendências de moda), Soho (onde tinha um mural inspirado na capa do Sgt. Pepper’s) e Trident Studio (onde os
Beatles gravaram muitas músicas, Hey Jude
dentre elas). Passamos também pelo lugar onde John Lennon e Yoko Ono se
conheceram, onde o John conheceu o Steve Wonder, numa casa de shows onde dizem
que começou a Beatlemania e num
prédio onde eles tocaram no teto e, logo depois, foram presos. Enquanto
andávamos, ele contava histórias, desmentia boatos e mostrava fotos. Terminamos
na Abbey Road e, lógico, tiramos nossas fotos atravessando a rua. Depois do
tour, a Laurinha foi encontrar a prima e outra parte da família, enquanto eu a
Andy passeamos pelo Regent’s Park, um
parque enorme onde tinha um monte de gente jogando futebol, inclusive com
alguns campos que pareciam bem bons. Saímos do parque e fomos pra Baker Street,
onde fica o museu do Sherlock Holmes (não entramos). Comemos num Subway por ali
e depois passamos em frente a University
of Westminster (onde ela está estudando) e do museu Madame Tussauds (onde também não entramos).
À noite, encontramos a Laurinha e o
Rabe em Angel, um outro bairro famoso
pela vida noturna (vimos vários bêbados mais tarde por lá). Comemos num
restaurante oriental (chinês/japonês), onde pedi um frango e arroz com ovos e
tomamos uma cerveja (boa!) chinesa chamada Tsing
Tao. Saindo de lá, a Laurinha foi dormir na casa da prima, o Rabe foi pra
sua casa e eu e a Andy voltamos pra dela. Na segunda de manhã, a Andy tinha
aula e a Laurinha precisava fazer um relatório. Então, me dirigi pra University College London pra cumprir
com o dever de um estudante de economia: fui ver o Jeremy Bentham (um dos pais
do utilitarismo), um sujeito que está empalhado (sim, é verdade!) no meio de um
corredor da universidade. Podem ver as fotos no http://picasaweb.google.com/kutnerdaniel
(aliás, só estou colocando as fotos lá agora). De lá fui pra Canary Wharf, o centro financeiro de
London. O lugar é bem legal. Prédios super modernos e altos às margens do Thames River. Dá pra ver de longe o
centro da cidade. Nem sei por onde chegam os carros, porque a região é calma,
num tem barulho, bem agradável. A Canary
Wharf Station fica bem no meio de uma praça central (está cheio de praças
por ali) e é bonita também. Deu vontade de trabalhar por lá... Encontrei a
Laurinha em South Kensington Station (que
disse que num tinha estudado quase nada) e fomos a alguns museus que ficam por
lá. Primeiro, fomos ao Science Museum,
que tinha umas exposições interessantes. A parte sobre a história do computador
era bem legal. Tinha um “computador” primitivo pra fazer equações diferenciais
(uma máquina enorme). Passamos por uma parte que tinha o Super Nintendo e uns outros objetos com os quais convivemos e deu
um medo da “velocidade do tempo”. Fomos também no Victoria and Albert Museum, que tem uma grande coleção de obras de
arte antigas. Passamos ainda pelo Royal
Albert Hall, uma das casas de espetáculos mais sofisticadas do mundo. Não
tinha mais tour no dia. Voltando, tomamos um café com a Andy no Starbucks e nos despedimos. A Laurinha e
a Andy estavam pensando em ir pra Edinburgh no fim de semana, mas acho que não
dá pra eu ir.