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As aventuras do bonde pelos Andes

mais alguns artigos sobre o salar de Uyuni

BOLIVIA | Tuesday, 15 April 2008 | Views [981]

Bolívia: Atacama e Uyuni formam viagem 2 em 1



"Matar" dois destinos "clássicos" numa só tacada, ou melhor, numa só viagem. Essa é a estratégia que boa parte dos viajantes, principalmente mochileiros, adota para conhecer os dois mais importantes desertos da América do Sul, o Atacama, no Chile, e o seu vizinho Uyuni, na Bolívia.

Há roteiros saindo dos dois destinos que levam em média três dias de viagem em veículos, geralmente camionetes 4x4.

Durante a travessia, haja fôlego para apreciar tanta beleza natural: gêiseres, vulcões ativos e adormecidos, lagoas de água verde, flamingos e esculturas de pedra. As partidas saem tanto da simpática São Pedro de Atacama, no norte chileno, como de Uyuni, no extremo sul boliviano. Vale registrar que a chilena tem uma infra-estrutura superior a da boliviana. Sao Pedro também oferece mais opções a noite do que a "rival" Uyuni, além de a cidadezinha chilena ostentar um belo e confortável hotel cinco estrelas.

Entre um deserto e outro, alojamentos sao montados nos lugares mais insólitos da natureza ou em vilarejos. No verão, o calor derrete a neve dos Andes que acaba alagando parte do Salar de Uyuni. Formada uma camada de água fina, que cria um espelho que acaba refletindo o azul absurdo do céu. A aventura custa de US$ 50 a US$ 70, dependendo do veículo. Não é tão caro, em se tratando de tamanha aventura.

Roberto de Oliveira viajou a convite da LAB (Lloyd Aereo Boliviano) e da operadora Natural Mar.

Bolívia: Conforto começa a aparecer em Uyuni

ROBERTO DE OLIVEIRA
Enviado especial ao Uyuni (Bolívia)

Se algum amigo foi ao Salar há tempos e disse que não há boas opções de hospedagem, é melhor se atualizar. Uyuni segue sendo uma cidadezinha com cerca de 11 mil habitantes que parece perdida no tempo. O local teve como principal fonte de renda a ferrovia e as minas de prata, mas o turismo começa a mudar o cenário.

A cada ano, aumenta o número de gente que vem conhecer o maior deserto de sal do mundo. Um restaurante aqui, um bar ali. Um hotel com hidromassagem, impensável há cinco anos, hoje faz parte da estrutura local.

É o caso do simpático Los Girasoles, do boliviano Mauricio Elias Irazoque, que já morou no Brasil. Os 26 quartos têm TV e banheiro privativo com banheira. Vale a pena conferir.

Perto do "centro" está o Joya Andina, simples e aconchegante.

Quem quer aventura pode ficar num dos três hotéis de sal. Camas, poltronas, o piso de sal fino, paredes, tudo é feito de sal.

Mas atenção: a temperatura cai muito a noite, mesmo no verão. Os hotéis não têm energia elétrica. A iluminação é à vela. Vai encarar? Então ao menos fique para tomar um chá de coca depois de apreciar o pôr-do-sol.

Bolívia: Choque térmico ofusca entrada de forasteiro em Uyuni

ROBERTO DE OLIVEIRA
Enviado especial ao Uyuni (Bolívia)

Já é madrugada quando o trem chega a Uyuni. O vento assusta e o frio chega a trincar o visitante. O choque térmico é tamanho que não dá nem para prestar atenção na cidade entre os poucos quarteirões que separam a estação ferroviária do hotel.

Na manhã seguinte, ela irá se revelar um povoado perdido no deserto que, depois das dez horas da noite, fica literalmente ao léu.

Uyuni tem cerca de 11 mil habitantes. Alguns trabalham no quartel do Exército, outros em minas de prata da região e uma parcela cada vez maior no turismo. A cidade, que mantém um cemitério de trens a cerca de 1 km do centro, é a principal porta de entrada ao Salar, justificativa que a faz atrair cada vez mais gente do mundo todo.

A grande maioria das ruas ainda é de terra, largas e com pouco movimento. Apesar do fluxo de turistas em expansão nos últimos anos, o forasteiro raramente passa despercebido.

Os cinco ou seis restaurantes estão concentrados na praça Arce, atrás da torre do relógio. Por ali, na região da avenida Potosí, também se agrupam as agências que organizam excursões pelo Salar, pelas lagoas coloridas e para o deserto de Atacama, no Chile.

Uma dica importante, seja inverno, seja verão, leve muitos agasalhos.

ROBERTO DE OLIVEIRAEnviado especial ao Uyuni (Bolívia)

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